Já virou notícia frequente no mundo do atletismo atletas serem pegos no doping. Talvez por conta das exigências físicas que necessita o esporte, ou por negligencia dos treinadores e atletas, ou até mesmo por falta de ética dos envolvidos.
A bola da vez foi o atleta de marcha atlética José Alessandro Bagio, o qual foi julgado ontem a noite pela própria Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). O atleta foi diagnosticado com o uso da substância proibida pela WADA (World Anti-Doping Agency) "19-Norandrosterona" em duas ocasiões: a primeira fora de competições, em 9 de setembro, em Timbó (SC). Já a segunda, quase uma semana depois, durante o Troféu Brasil de Atletismo, no dia 15 de setembro em São Paulo.
O comitê julgador o penalizou em dois anos de suspensão de atividades no esporte. Por não ter pedido a contraprova quando recebeu a notícia em 24 e 26 de novembro do ano passado, automaticamente, foi suspenso em 7 de dezembro. Ou seja, se não pediu a contraprova, assumiu que utilizou, dispensando o erro dos testes, o que já seria difícil.
Aí fica no ar até quando atletas irão utilizar de métodos antiéticos para se beneficiar sobre outros atletas. Está na hora de uma mudança na mentalidade de atletas e treinadores profissionais do ramo, pois isso só mancha a modalidade, o que impede uma maior divulgação e investimento.
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